quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Árvore põe energia elétrica e moradores de Maringá em risco



FOTO: FRANCISCO DE ASSIS

RESENDE
Símbolo da região de Visconde de Mauá, a Araucária, que dá o pinhão, fruto mais utilizado na culinária local, pode estar ameaçando a energia elétrica de alguns moradores. Uma das espécies, situada na estrada Maringá-Maromba (Itatiaia – RJ), está sob risco de cair na rede elétrica e provocar um grande acidente. A árvore, localizada ao lado do clube Casa dos Pereirinhas, já está com a raiz exposta e impede que o estabelecimento realize seus eventos.
“Desde o início de 2010 que não realizo mais eventos à noite no clube. Já está caindo galhos da árvore, e da espécie que é tão grande, cada galho pesa cerca de 200 quilos. Se acontecer algum acidente com algum cliente a responsabilidade é minha. Porque as pessoas estacionam o carro bem embaixo da árvore. Foi aí que decidí parar de funcionar à noite e procurar solução” conta o empresário da Casa dos Pereirinhas, Alcino Mendes de Oliveira, que possui autorizações de corte mas nunca foi atendido pela Ampla. “Falei com a Secretaria de Meio Ambiente de Itatiaia e já autorizaram o corte da árvore, só que como a autorização possui validade, enquanto a Ampla não me atende, tenho que ficar atualizando a autorização de corte. Tenho o comprovante de atendimento da Ampla de 2010 e mais de 15 protocolos de cada ligação que fiz cobrando que viessem aqui. Solicitei à Ampla que é preciso fazer o recolhimento da rede para o corte da árvore, se não fizerem isso, pode dar um curto circuito quando for cortar a Araucária, pois ela é grande e cairá sobre a rede elétrica. A ação tem que ser feita em conjunto com a Ampla se não toda a vila de Maringá pode ficar sem energia” justificou Alcino.
Além dos protocolos de solicitações à Ampla e a autorização da Secretaria de Meio Ambiente, Alcino Mendes possui um abaixo assinado registrado por todos os vizinhos da Araucária, que concordam com o corte. “Não é só eu que estou sendo prejudicado. Todos correm risco. Mas no meu caso, sem os bailes à noite, estou fazendo trabalhos extras para pagar aluguel. Estimo que sem funcionar o clube à noite estou deixando de ganhar cerca de 30 mil reais” calcula o empresário.
A equipe do A VOZ DA CIDADE procurou a assessoria da Ampla solicitando nota de resposta via e-mail mas até o fechamento desta edição a empresa não havia se pronunciado.

Postado em 14/11/2011 15:21:10

Nenhum comentário:

Postar um comentário