quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Cachoeira do Escorrega é do Itatiaia


Parque Nacional do Itatiaia faz negociação amigável com proprietário e torna maior atração de Visconde de Mauá (RJ) em parte de seu território

26/12/2011 - 11:14
O Parque Nacional (Parna) do Itatiaia, localizado entre os Estados do Rio de Janeiro e Minas, acaba de ganhar mais um atrativo: a cachoeira do Escorrega, até aqui a maior sensação da cidade de Visconde de Mauá, na serra fluminense. A área foi adquirida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o parque, numa negociação amigável com proprietário.  

A transação, já registrada em cartório, custou pouco mais de R$ 1 milhão e foi toda financiada com recursos orçamentários do ICMBio. Além de reforçar o processo de regularização fundiária do Itatiaia, a iniciativa faz parte do programa Parques da Copa, dos ministérios do Meio Ambiente e do Turismo, que visa a estruturar 25 parques nacionais para receber turistas brasileiros e estrangeiros durante o Mundial de Futebol, que será realizado no Brasil em 2014. 

Além da cachoeira do Escorrega, que é o principal atrativo de Visconde de Mauá, a propriedade adquirida pelo ICMBio tem 37 hectares de grande beleza cênica. No local, segundo o chefe do Parque Nacional do Itatiaia, Walter Behr, o instituto deverá construir um posto de fiscalização e um novo Centro de Visitantes. Essas ações, ainda segundo o chefe, são parte dos preparativos para as comemorações dos 75 anos da unidade de conservação, marcadas para 2012.

Pioneiro  
O Parque Nacional do Itatiaia foi a primeira unidade de conservação a ser criada no Brasil. Sua fundação data de 14 de junho de 1937, numa área que então pertencia ao Visconde de Mauá. Atualmente, a unidade tem 30 mil hectares (300 km2). Possui montanhas com quase 3.000 metros de altitude e mantém uma fauna e flora bastante diversificada devido à altitude e ao clima variado. 

O parque está localizado no Maciço do Itatiaia, na Serra da Mantiqueira. Ocupa parte do Sul do Estado do Rio de Janeiro, nos municípios de Itatiaia e Resende, e parte do Sul do Estado de Minas Gerais, nos municípios de Itamonte, Alagoa e Bocaina de Minas. No parque, localiza-se a estrada mais alta do Brasil, que fica a 2.350 m de altitude. 

Entre os seus atrativos estão a Lagoa azul (lago natural formado pelo rio Campo Belo, que fica a aproximadamente 500 metros do Centro de Visitantes); a cachoeira Poranga (com 10 metros de queda d'água e uma grande piscina natural formada pelo rio Campo Belo); a cachoeira Maromba, que forma uma grande piscina natural; a cachoeira Itaporani, que também tem piscina natural; e a cachoeira Véu de Noiva (que fica no rio Maromba formando uma queda d'água de 40 metros de altura, a 1.100 metros de altitude). 

Além das cachoeiras, há três picos em meio à Mata Atlântica a uma altitude de 1.662 metros, com vista para o vale do rio Paraiba, Serra da Mantiqueira e Serra do Mar. Outras atrações são a Pedra de Fundação, localizada à beira da estrada, em frente ao portão de acesso, e o mirante do Último Adeus, vista panorâmica do vale do rio Campo Belo e da Serra do Mar. 

Com a aquisição da propriedade em Visconde de Mauá, a cachoeira do Escorrega se junta a todas essas belezas naturais, ampliando ainda mais as opções de passeio e divertimento, proporcionadas pelo mais antigo parque nacional do Brasil.




quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O empreendedor – Abdala Rezek Filho


abdalinha2
Bom dia a todos!

O texto de hoje traz um pouco da história de outro grande empreendedor brasileiro: Barão (e Visconde) de Mauá. Irineu Evangelista de Sousa, ou popularmente conhecido como Barão de Mauá, foi, como o conde Francisco Matarazzo (que vocês já conhecem), um dos grandes símbolos da industrialização do Brasil. É importante conhecermos as histórias desses pioneiros pois eles contribuíram muito para o desenvolvimento do nosso país. Além disso, podemos perceber algumas características desses empreendedores de sucesso e projetá-las em nós mesmos e na nossa trajetória empreendedora.

Nascido em Arroio Grande (RS) no ano de 1813, Irineu Evangelista de Sousa começou trabalhar desde cedo. Aos 9 anos de idade trabalhava como caixeiro (tinha facilidade com matemática e com a contabilidade do dinheiro) de um armazém no RJ, onde vivia com seu tio. Sua jornada começava as sete horas da manhã e terminava às dez da noite, Dois anos depois trabalhou com um renomado comerciante da cidade, com o qual ganhou sua confiança. Com 14 anos de idade, Irineu já assumia a complexa rede de negócios do seu patrão.

O negócio, corriqueiro no início do Império do Brasil (1822 – 1889), era a venda de escravos. Por volta de 1828, o “mercado” de escravos sofreu um revés e o seu patrão perdeu grande parte do que havia conquistado. Irineu conseguiu um novo emprego, graças a uma indicação de seu antigo patrão, na empresa Carruthers & Co, uma empresa cujo dono era um comerciante escocês chamado Richard Carruthers. Assim, Irineu, com sua persistência e força de vontade, aprendeu inglês e muito sobre contabilidade com seu novo patrão. Em pouco tempo, foi ganhando confiança de Carruthers e cresceu muito na empresa chegando praticamente a liderar o negócio. Também teve contato com a maçonaria, de onde aprendeu diversos valores cultivados pela mesma.

Irineu viajou para o país da Revolução Industrial, a Inglaterra, e lá vivenciou uma nação que estava se industrializando de uma maneira fascinante, ao seu olhar. Assistiu a inauguração da ferrovia em 1830, entre Liverpool e Manchester, e percebeu que os ingleses produziam fábricas com rapidez, mecanizando assim o desenvolvimento. Notou também que esse negócio motivava outros negócios (ferro e máquinas), sendo foco dos banqueiros ingleses que financiavam esses projetos. Percorreu inúmeras fábricas na Inglaterra antes de voltar ao Brasil.

Voltou com os ideais de desenvolvimento, industrialização e modernidade, aspectos inexistentes no Brasil nessa época. Em 1846, adquiriu o estabelecimento de fundição e estaleiros da Ponta de Areia em Niterói (RJ). Administrou de forma impecável, com a experiência adquirida em sua viagem e a bagagem de gestão que carregava consigo. Expandiu seu negócio e começou a atuar com engenhos de açúcar, construções de pontes de ferro, fornos siderúrgico e bombas de sucção. Notando que o Brasil estava no caminho da industrialização, abriu um banco para o financiamento de fábricas que certamente surgiriam. Envolveu-se em questões políticas, como a guerra entre Uruguai e Argentina e a exploração do rio Amazonas, ganhando cada vez mais destaque nacional.

Inaugurou a Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis e recebeu o título de Nobreza Barão de Mauá por sua presteza ao país. Depois disso fez diversas aquisições, passou por inúmeros negócios, fundou outros bancos, e passou por muitos apertos na sua trajetória.

De acordo com Schumpeter, “o empreendedor é o agente do processo de destruição criativa. É o impulso fundamental que aciona e mantém em marcha o motor capitalista, constantemente criando novos produtos, novos mercados e, implacavelmente, sobrepondo-se aos antigos métodos menos eficientes e mais caros”. E é assim que o Barão de Mauá agiu. Com muita visão de futuro, habilidade gerencial e influência de uma Inglaterra que se desenvolvia rapidamente, trouxe esses ideais para o nosso país e contribuiu muito para o desenvolvimento da economia brasileira.

Boa semana a todos! Saudações!


MPRJ obtém liminar que paralisa obras na Rodovia RJ-151 em Visconde...


Em Ação Civil Pública (ACP) por dano ambiental ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), a Justiça estadual suspendeu o licenciamento emitido pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA) para obras de pavimentação da Rodovia RJ-151. As obras iniciadas no trecho conhecido como Estrada Parque, que liga a "Ponte dos Cachorros" em Visconde de Mauá à Vila de Maromba deverão ser paralisadas. Ainda com base em requerimento do MPRJ, também foi determinado que o Departamento de Estradas e Rodagem do Rio de Janeiro (DER/RJ) complemente o Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) sobre as obras da RJ-151 e da RJ-163 (Vila de capelinha - Visconde Mauá). Caso descumpram a decisão, o INEA e o DER/RJ deverão pagar multa diária de R$ 50 mil e R$ 10 mil, respectivamente.
A ACP (processo nº 0009808-40.2010.819.0045) foi ajuizada em maio de 2010, pelo MPRJ em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF). A medida foi tomada na época para suspender o processo de licenciamento e a realização das obras. Na inicial, foi solicitado que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) assumisse o licenciamento uma vez que as obras causavam impactos ambientais em dois estados (Rio de Janeiro e Minas Gerais). Também foi requerida a readequação dos estudos, para dimensionar os danos e prever medidas de mitigação.
Recentemente, vistorias constataram diversas falhas na execução do projeto que causavam graves impactos ambientais, sobretudo devido à proximidade com as margens do Rio Preto, de grande importância na região.
Na decisão, o juiz Marvin Ramos Rodrigues Moreira destacou a farta documentação apresentada pelo MPRJ como prova da irregularidade das obras, além de laudos periciais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). "Não há que se questionar a importância da obra para toda a região, mas a intervenção humana na área de proteção ambiental deve respeitar o licenciamento deferido, evitando com isso dano ambiente, o que certamente trará prejuízo não só às comunidades diretamente envolvidas, mas a toda a população da vasta região das Agulhas Negras", afirmou o magistrado.
A partir de agora, o processo de licenciamento pelo INEA está suspenso e as obras iniciadas na Estrada Parque, trecho RJ-151, deverão ser paralisadas. Já o DER/RJ deverá complementar o EIA/RIMA relativo ao projeto para sanar todas as irregularidades ambientais apontadas pelo Ministério Público.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Trilhas na Serrinha do Alambari e em Visconde de Mauá são vistoriadas


FOTO: ANTONIO LEGAO
Objetivo do levantamento é elaboração do monitoramento ambiental e inventário dos atrativos turísticos de Resende

RESENDE
Cerca de 30 trilhas da Serrinha do Alambari e do distrito de Visconde de Mauá foram vistoriadas durante mais uma etapa do levantamento das trilhas ecológicas do município, feito pelo Projeto Monitor de Ecoturismo, que é realizado pela Agência de Meio Ambiente de Resende (Amar) e Secretaria de Turismo e Comércio. O objetivo do levantamento é realizar anotações, medições, confecções de croquis e fotografias dos locais para a elaboração do monitoramento ambiental e um inventário dos atrativos turísticos.
Segundo a diretora de Turismo da prefeitura, Dione Lyrio, o projeto de levantamento das trilhas ecológicas é realizado com recursos do município e foi reativado em 2010, pela administração do prefeito José Rechuan (PP). “Esse projeto foi priorizado porque nos ajudará a identificar e diagnosticar qual a situação de nossos atrativos naturais, para que possamos formatar roteiros turísticos capazes de desenvolver este setor de forma responsável e sustentável”, disse Dione, lembrando que com a proximidade dos grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016, a Secretaria de Turismo e Comércio deverá fomentar ainda mais ações que promovam os destinos turísticos.
O levantamento conta com apoio de voluntários do Grupo Excursionista Agulhas Negras (Gean) e do Grupamento Ambiental da Guarda Municipal, localizado na Serrinha do Alambari. Entre os pontos avaliados estão: frequência de uso; manutenção; erosão; impactos na vegetação; danos à fauna; trilhas clandestinas ou atalhos; problemas de saneamento; poluição dos mananciais; ruídos; conflitos de uso; obstáculos, graus de dificuldade; segurança dos visitantes; atrativos turísticos (fauna, flora, mananciais, rios, cachoeiras e montanhas rochosas) e sinalização necessária (propriedade particular ou pública).
Para o voluntário do projeto e ouvidor geral do município, Antônio Leão, o resultado do trabalho vai contribuir também para promover a conservação do patrimônio natural do município a partir da mobilização de excursionistas, guias, visitantes e comunidades locais. Ele explica que o uso das trilhas será mapeado e monitorado, propondo procedimentos para minimizar os impactos ambientais causados pela visitação pública. “O monitoramento ajuda a proteger as áreas, que muitas vezes são alvo da ação de caçadores e palmiteiros, como foi verificado recentemente na travessia entre a Serrinha do Alambari e Penedo. Acreditamos que estas áreas poderiam ser utilizadas para o ecoturismo, afastando atividades que degradam a natureza”, destaca Leão.
O prefeito José Rechuan disse que a realização do levantamento sobre as trilhas amplia o trabalho do Executivo visando incrementar o turismo enquanto atividade econômica e de lazer da cidade. “Além de estimular o desenvolvimento da indústria, a prefeitura tem a preocupação de fortalecer também os segmentos do turismo, da agropecuária e do comércio como atividades que geram empregos e mais recursos destinados à realização de obras e serviços para a população de Resende”, disse.

Postado em 30/11/2011 14:37:27


Cidades - Jornal A Voz da Cidade

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Montanhismo - Conheça os 10 maiores picos do Brasil

Conheça os 10 maiores picos do Brasil

Tema:Montanhismo
Autor: Chris Bueno
Data: 26/11/2011

1. Pico da Neblina

A maior montanha do Brasil é o Pico da Neblina. Com 2.993,78 metros, a montanha dá nome ao Parque Nacional do Pico da Neblina, onde está situado, na Serra do Imeri, no município de São Gabriel da Cachoeira (Amazonas), na fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela. Além de ser a maior montanha do país, é uma das mais difíceis também. Só para chegar até o Pico da Neblina é necessário viajar dias de carro, barco e caminhar muito. Para chegar até seu cume, é preciso realizar um trekking que pode levar até oito horas.

Mas todo o esforço é compensado. A visão do pico é fabulosa. A paisagem se destaca ao longe com um relevo ondulado cheio de depressões e cachoeiras e, é claro, muitas árvores. Na montanha é possível encontrar vegetação fechada de grande porte em sua base, onde o clima é mais úmido. Mas este cenário muda ao longo da subida.

A partir dos 1.000 metros as nuvens não conseguem atingir a altitude, então chove menos que nas áreas mais baixas, e a vegetação torna-se então de médio e pequeno porte. Essa variedade e a riqueza natural fabulosa faz do Pico da Neblina um dos lugares mais emocionantes para se conhecer no Brasil.

2. Pico 31 de Março

O Pico 31 de Março é a segunda maior montanha do Brasil e está localizada na mesma Serra que o Pico da Neblina: a Serra do Imeri, no Amazonas. Esta montanha é apenas 21 metros menor que o Pico da Neblina, possuindo 2.972,66 metros de altitude.

O pico foi descoberto em 1964, durante a primeira tentativa de se atingir o cume do Pico da Neblina por uma expedição militar brasileira. Mas o topo do Pico 31 de Março só foi alcançado no ano seguinte, por outra expedição militar que também tentava chegar ao ponto mais alto do Pico da Neblina.

Geralmente, os montanhistas usam o Pico 31 de Março para atingir o cume do Pico da Neblina. Mas o Pico 31 de Março possui sua própria beleza. Coberto por uma densa vegetação rasteira, possui um relevo menos acidentado que o Pico da Neblina e proporciona uma visão igualmente bela. A trilha até o cume também é longa e desgastante, entre bromélias e samambaias, mas também é emocionante.

3. Pico da Bandeira

Terceira maior montanha do Brasil, e a mais alta do Estado de Minas Gerais, o Pico da Bandeira é considerada a mais acessível montanha nacional. Com 2.891,98 metros, é possível atingir seu cume após algumas horas de trilha íngreme dentro do Parque Nacional do Caparaó, onde está situada na Serra do Caparaó.

O pico está localizado entre os municípios de Alto Caparaó e Ibitirama, na divisa dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. O Pico da Bandeira possui esse nome pois, por volta de 1859, D. Pedro II determinou que fosse colocada uma bandeira do Império no que, na época, era considerado o ponto mais alto do país.

O pico é considerado um dos mais acessíveis do Brasil pois não é necessário o uso de corda ou quaisquer outros equipamento de escalada para realizar a subida – apenas uma longa e cansativa caminhada de 16 quilômetros e cerca de três horas. Possui uma rica vegetação de mata Atlântica, oferecendo um visual grandioso e muitos rios e cachoeiras para banho. A montanha é o ponto mais frio da região Sudeste, com temperaturas chegando a -10ºC no inverno e geadas constantes durante esta estação. A visão do cume é inesquecível.

4. Pico do Calçado

O Pico do Calçado (ou da Calçada) faz parte dos picos da Serra do Caparaó, localizado no Parque Nacional do Caparaó, na divisa dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais. É o quarto maior pico desta serra, e também a quarta maior montanha brasileira, com 2.849 metros de altitude.

O pico assemelha-se em vegetação e paisagem ao Pico da Bandeira, permitindo também a vista da cadeia de montanhas e dos vales do entorno. Sua subida é relativamente fácil, com uma trilha bem demarcada e quase plana cruzando riachos e vegetação de médio e pequeno porte. É uma boa alternativa para quem está iniciando no montanhismo. Mas é preciso lembrar sempre que, mesmo sendo considerada fácil, qualquer escalada necessita de preparo físico, equipamentos adequados e de um guia que conheça bem a região para evitar acidentes. Preenchendo esses requisitos, a subida ao Pico do Calçado torna-se uma aventura deliciosa, proporcionando um contato íntimo com a natureza.

5. Pedra da Mina

Situada na Serra da Mantiqueira, a Pedra da Mina é o ponto mais alto do Estado de São Paulo, e o quinto maior do Brasil, com 2.798,39 metros de altitude. Seu cume define a divisa dos municípios de Queluz (São Paulo) e Passa Quatro (Minas Gerais), pertencendo a ambos os Estados, no trecho da Mantiqueira conhecido como "Serra Fina".

Para chegar ao cume da Pedra da Mina, é preciso enfrentar uma subida íngreme, altíssima, que torna a caminhada bem lenta. Seu relevo é ondulado, e algumas depressões são tão fundas que não permitem ver o pico da montanha. O caminho é de rica vegetação, e proporciona uma linda visão. Na Serra Fina nasce o Rio Claro, considerada a nascente mais alta do estado de São Paulo e do Brasil, que está localizada no município de Queluz, com 2.500 metros de altitude. Do topo, é possível ter uma belíssima visão em 360 graus, divisando outras montanhas, muitos vales e algumas quedas d’água.

6. Pico das Agulhas Negras

O ponto mais alto da serra da Mantiqueira e o sexto mais alto do Brasil é o Pico das Agulhas Negras, com 2.792,66 metros. A montanha está situada na parte alta do Parque Nacional do Itatiaia, na divisa entre os Estados de Rio de Janeiro e Minas Gerais. Seu cume é atingido com cerca de cinco horas de caminhada em terreno rochoso através de bromélias, gravatás e plantas rasteiras, exigindo um bom preparo físico e algumas técnicas verticais em alguns trechos.

O nome da montanha é devido às várias ranhuras formadas no bloco de rocha do pico, cuja sombra fina e escura lembra o desenho de agulhas. O pico possui uma fauna e flora bastante diversificada devido à altitude e ao clima que variam (no cume, as temperaturas podem chegar a até -10°C no inverno). Assim, a região apresenta tanto plantas de florestas tropicais e temperadas como coníferas. Na montanha nasce o Rio Preto, que possui 200 quilômetros de extensão e faz a divisa natural dos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. De seu cume é possível ter uma ampla visão de toda a região ao redor, como a Represa do Funil, a Serra Fina, a região de Visconde de Mauá e a vasta região do Vale do Paraíba.

7. Pico do Cristal

O Pico do Cristal é a sétima maior montanha nacional, e o terceiro maior pico da Serra do Caparaó. Possui 2.769,76 metros de altitude e está localizado no Parque Nacional do Caparaó (divisa de Minas Gerais e Espírito Santo), na mesma região do Pico da Bandeira e do Pico do Calçado.

O Pico do Cristal possui esse nome devido às suas formações rochosas de quartzo, sendo considerada uma das mais belas montanhas da Serra do Caparaó. De seu cume é possível avistar o imponente Pico da Bandeira, com seu característico abismo do lado dianteiro e do lado traseiro a suave parte da escalada. Sua trilha é relativamente fácil e bem demarcada, coberta com vegetação de médio e pequeno porte.

8. Monte Roraima

O Monte Roraima é um dos mais exóticos picos brasileiros. A montanha faz parte de um grupo conhecido como “tepuis”, que são montanhas de desenhos raros e que começaram a ser formadas há cerca de dois bilhões de anos, todas na América do Sul. O vento e a chuva esculpiram os montes da região, e as rochas podem lembrar, muitas vezes, formas de bichos e objetos. Com 2.734,06 metros, apenas 10% do pico fica em território brasileiro, localizado na Serra de Pacaraima, em Roraima, no extremo Norte do Brasil.

O Monte Roraima destaca-se por possuir características únicas. Uma de suas características mais marcantes é o fato de seu topo ser plano, possuindo cerca de 90 quilômetrosde extensão. Além disso, do monte escorrem inúmeras cachoeiras (por isso na Venezuela os índios chamam a montanha de "mãe das águas"), e possui uma fauna e flora muito rica.

Seu cume pode ser alcançado por expedições a pé, e pode levar até dois dias somente para alcançar o cume. Normalmente, as expedições se iniciam n a aldeia indígena de Parai Tepuy, no município venezuelano Santa Helena de Uairén. De lá até o topo são aproximadamente 22 quilômetros de caminhada. Toda a expedição, com visitação a vários pontos do cume, geralmente leva sete dias, incluindo a subida e descida.

9. Morro do Couto

O Morro do Couto é a nona maior elevação rochosa brasileira, com 2.680 metros de altitude. Fica no Parque Nacional Itatiaia, no Estado do Rio de Janeiro, na mesma região que o Pico das Agulhas Negras. Locaizado logo na entrada do parque e de acesso mais fácil, o Morro do Couto muitas vezes é usado como prévia para se escalar o Pico das Agulhas Negras.

A montanha é de fácil acesso, possuindo trilhas bem conservadas e demarcadas - As únicas dificuldades são algumas pedras no caminho. Suas paredes são equipadas com boas proteções. A vista de seu topo é muito bonita, permitindo visão de 360 graus de todo o Itatia, com toda sua vegetação exuberante, muitos vales, grutas e quedas d’água.

10. Pedra do Sino

Com 2.670 metros, a Pedra do Sino é o ponto culminante do Parque Nacional da Serra dos Órgãos e da cidade de Teresópolis. Seus vales e penhascos imensos são impressionantes, possuindo também muitas cachoeiras e grutas. A montanha é muito procurada por praticantes dos esportes de aventura, e oferece alguns trechos para a prática de rapel e escaladas.

Para se atingir o topo da Pedra do Sino é preciso enfrentar uma trilha longa e demorada, de aproximadamente 11 quilômetros. Uma vantagem é que, apesar de longa, a trilha não é muito íngrime, não exigindo, assim, muita técnica. Mas o caminho é muito bonito, repleto de pássaros, orquídeas, bromélias e raras flores alpinas. Uma das atrações da montanha é a cachoeira Véu da Noiva, em épocas cheias (verão, por exemplo), possui uma queda d'água alta, com mais de 10 metros.

Ao longo do caminho é possível parar em uma das muitas plataformas de observação, que oferecem uma visão panorâmica de toda região. A visão de seu topo é incrível, permitindo avistar a Baía de Guanabara, a cidade de Rio de Janeiro Niterói, Teresópolis, Friburgo, Parque dos Três Picos e boa parte do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Inventário turístico entra em fase de conclusão


FOTO: DIVULGAÇÃO
Todas as informações levantadas, bem como mais de 5 mil fotografias dos empreendimentos e atrativos, serão disponibilizadas no portal online www.visiteviscondedemaua.com.br com funcionalidades interativas, para divulgar o turismo da região

ITATIAIA/RESENDE
Após um detalhado trabalho de campo, realizado por uma equipe de pesquisadores locais, com a coordenação do Instituto Ideias, chega à fase final o trabalho de inventariação turística das vilas de Maringá, Maromba e Visconde de Mauá, uma das mais importantes regiões turísticas do estado do Rio de Janeiro.
Já estão em um sistema de banco de dados, criado para armazenar as informações do inventário, 365 equipamentos turísticos, que integram a infraestrutura turística da região. São 100 espaços gastronômicos, 122 de hospedagem, nove transportadoras; 101 estabelecimentos de serviços de apoio, entre eles, 92 de comércio, quatro para compras especiais e quatro para serviços mecânicos e postos de combustível, além de atrativos naturais,como rios e quedas d’água.
Ainda fazem parte do inventário os sistemas educacional e de segurança, as empresas de comunicação, os prestadores de serviços turísticos, meios de acesso, roteiros turísticos e os eventos realizados naregião.
Todas as informações levantadas, bem como mais de 5 mil fotografias dos empreendimentos e atrativos, serão disponibilizadas no portal online www.visiteviscondedemaua.com.br  com funcionalidades interativas, para divulgar o turismo da região.
Com o portal, os frequentadores atuais e, principalmente, os futuros visitantes da Região de Visconde de Mauá poderão ter informações e visualizar as inúmeras opções disponíveis, e por meio de alguns poucos ‘clics’ irão escolher onde se hospedar, o que visitar, onde comer, o que ver e fazer eoutras informações para um inesquecível roteiro de viagem e lazer.
O Inventário Turístico é uma exigência legal, e que para os municípios que pretendem pleitear verbas federais direcionadas ao segmento, o inventário é um requisito importante.
No caso de Visconde de Mauá, a elaboração do InventárioTurístico foi uma parceira que, confiante no potencial turístico da região, envolveu a Associação Turística e Comercial de Visconde de Mauá (Mauatur) e o Sebrae-RJ, com o do Governo do Estado, as prefeituras e a ACVM, Assomar e Amamaua, com o trabalho técnico do Instituto Ideias, que mantém uma equipe de dez técnicos na finalização do instrumento.

Postado em 10/11/2011 13:32:42

RJ-163 totalmente liberada em Visconde de Mauá


 
Segunda-feira (14):

18h35: A RJ-163, que liga a Dutra à região de Visconde de Mauá, já está totalmente liberada e o trabalho de retirada das pedras já terminou. A interdição aconteceu depois de um deslizamento na estrada na manhã de hoje.

8h57: A RJ-163, que liga a Via Dutra à região de Visconde de Mauá, está fluindo em meia pista próximo a chegada a vila. Segundo o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), pedras deslizaram na estrada na manhã desta segunda-feira (14). Homens e máquinas estão no local trabalhando para a liberação da estrada. Ainda não há previsão para a conclusão do trabalho.

 Assista à reportagem no RJTV!
http://riosulnet.globo.com/web/conteudo/1_281054.asp

Árvore põe energia elétrica e moradores de Maringá em risco



FOTO: FRANCISCO DE ASSIS

RESENDE
Símbolo da região de Visconde de Mauá, a Araucária, que dá o pinhão, fruto mais utilizado na culinária local, pode estar ameaçando a energia elétrica de alguns moradores. Uma das espécies, situada na estrada Maringá-Maromba (Itatiaia – RJ), está sob risco de cair na rede elétrica e provocar um grande acidente. A árvore, localizada ao lado do clube Casa dos Pereirinhas, já está com a raiz exposta e impede que o estabelecimento realize seus eventos.
“Desde o início de 2010 que não realizo mais eventos à noite no clube. Já está caindo galhos da árvore, e da espécie que é tão grande, cada galho pesa cerca de 200 quilos. Se acontecer algum acidente com algum cliente a responsabilidade é minha. Porque as pessoas estacionam o carro bem embaixo da árvore. Foi aí que decidí parar de funcionar à noite e procurar solução” conta o empresário da Casa dos Pereirinhas, Alcino Mendes de Oliveira, que possui autorizações de corte mas nunca foi atendido pela Ampla. “Falei com a Secretaria de Meio Ambiente de Itatiaia e já autorizaram o corte da árvore, só que como a autorização possui validade, enquanto a Ampla não me atende, tenho que ficar atualizando a autorização de corte. Tenho o comprovante de atendimento da Ampla de 2010 e mais de 15 protocolos de cada ligação que fiz cobrando que viessem aqui. Solicitei à Ampla que é preciso fazer o recolhimento da rede para o corte da árvore, se não fizerem isso, pode dar um curto circuito quando for cortar a Araucária, pois ela é grande e cairá sobre a rede elétrica. A ação tem que ser feita em conjunto com a Ampla se não toda a vila de Maringá pode ficar sem energia” justificou Alcino.
Além dos protocolos de solicitações à Ampla e a autorização da Secretaria de Meio Ambiente, Alcino Mendes possui um abaixo assinado registrado por todos os vizinhos da Araucária, que concordam com o corte. “Não é só eu que estou sendo prejudicado. Todos correm risco. Mas no meu caso, sem os bailes à noite, estou fazendo trabalhos extras para pagar aluguel. Estimo que sem funcionar o clube à noite estou deixando de ganhar cerca de 30 mil reais” calcula o empresário.
A equipe do A VOZ DA CIDADE procurou a assessoria da Ampla solicitando nota de resposta via e-mail mas até o fechamento desta edição a empresa não havia se pronunciado.

Postado em 14/11/2011 15:21:10

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Estrada que liga Capelinha a Visconde de Mauá alavancará turismo

03/11/2011 - 19:36h - Atualizado em 03/11/2011 - 19:36h

» Por Ascom da Secretaria de Turismo

Proprietários de pousadas estão otimistas com as obras e investem em seus negócios

O turismo em Resende, no Médio Paraíba, viverá uma nova etapa com a conclusão prevista, ainda para este ano, do projeto de pavimentação da RJ-163 no trecho de 16 quilômetros, que liga a localidade da Capelinha a Visconde de Mauá, distrito de Resende. Os trabalhos estão sendo realizados pelo Governo do Estado através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que também faz contenção de encostas, drenagem e alargamento de pista na altura do quilômetro 27. Essas obras beneficiarão também as localidades de Maromba e Maringá.


Segundo o secretário de Turismo, Ronald Ázaro, comerciantes e proprietários de pousadas estão fazendo investimentos para atender melhor os turistas nacionais e internacionais que começam a fazer reservas, principalmente para as festas de fim de ano e Carnaval.



- A região de Visconde de Mauá, com 131 hotéis e pousadas e 30 restaurantes, tem tudo para atrair desde pessoas em busca de calma e tranquilidade até esportistas radicais. Com seu ar puro e sua vegetação exuberante, traz opções para quem gosta de caminhadas, cavalgadas e muita água . As piscinas naturais e o escorrega da Maromba são alguns exemplos. Na gastronomia, os pratos à base de pinhão dão água na boca, além da pesca de trutas no Rio Preto. Não tem turista que resista - disse.



Luzia Teresa da Costa Diniz administra a Pousada Canário da Terra juntamente com seu marido Anemésio Diniz e já está investindo na sua propriedade.



- Atualmente, temos seis chalés e recebemos muitos casais do sul do país, argentinos, franceses, ingleses e americanos. Normalmente eles ficam por aqui de dois a quatro dias buscando tranquilidade, além de praticarem de caminhadas e turismo de aventura. Com a nova estrada, acabam as desistências nos períodos de chuva, já que não teremos mais lamaçal e quedas de barreiras. Estamos otimistas e já investimos na construção de uma piscina - afirmou Luzia.



A região de Visconde de Mauá fica a cerca de 190 quilômetros de distante do Rio, tem uma população de 7 mil habitantes, sua principal atividade econômica é o turismo e está localizada numa área de preservação ambiental na Serra da Mantiqueira, a 1.200 metros de altitude. A maioria dos visitantes (37,75%) é do Rio de Janeiro, seguidos dos paulistas com 13,24%, que utilizam carro próprio (85,78%), hotéis/pousadas (81,53%), considerados bom por 55,64% dos hóspedes que pretendem retornar à região, segundo pesquisa de avaliação de turistas do Instituto Idéias.



A pavimentação do trecho da RJ-163 elevará também a qualidade de vida da população, além de impulsionar o crescimento econômico da região. Por se tratar de uma estrada-parque, a idealização da obra necessitou de cuidados especiais por parte dos engenheiros envolvidos na concepção do projeto. Todos os detalhes que envolviam a preservação da flora e fauna locais foram cuidadosamente estudados.
Subsecretaria de Comunicação Social - Estrada que liga Capelinha a Visconde de Mauá alavancará turismo

sábado, 29 de outubro de 2011

Diário do Vale: Produtores de Visconde de Mauá fazem sucesso com cogumelo rosa

FEIRA SERTANEJA
Produtores de Visconde de Mauá fazem sucesso com cogumelo rosa
Publicado em 29/10/2011, às 17h56
Última atualização em 29/10/2011, às 17h56

Lúcia Pires

Resende

Dois expositores chamaram atenção dos visitantes - e até mesmo dos outros expositores - durante a última edição da Feira Sertaneja, em Resende. Antônio Benevente e Márcio Guimarães, moradores do Vale do Pavão, em Visconde de Mauá, vêm pesquisando novas fungiculturas (cultivo de cogumelos comestíveis e medicinais), e há três anos comercializam alguns tipos de cogumelos totalmente diferentes do shiitake e shimeji preto, mais comuns no mercado nacional.
Os dois trouxeram uma pequena mostra de sua produção para a feira realizada este mês e, além de venderem sua mercadoria em tempo recorde, explicaram para todos que paravam na barraca o processo de cultivo de fungos e suas mais diversas origens e aplicações.
Segundo Antônio Benevente, o cultivo de fungos foi um processo natural em sua vida:
- Atualmente sou fungicultor, mas por muitos anos trabalhei com apicultura (criação de abelhas), poda e adubação de plantas. Há oito anos conheci o Márcio, que era criador de cabras, e ele me chamou para desenvolvermos junto um projeto de produção de cogumelos. Eu já tinha alguma experiência em paisagismo, então resolvi encarar o desafio. Começamos com a cultura do shiitake na tora de eucalipto, mas decidimos pesquisar novos tipos de fungos e formas de cultivo - contou Benevente, acrescentando que a dupla tem cultivado um tipo exótico de cogumelo, o hiratake rosa - além do shimeji branco, próprios para culinária.
- Nós vendemos algo em torno de 130 quilos por mês, diretamente para os restaurantes e hotéis da região e do Rio de Janeiro. Produzimos no sítio Paraná, onde também vendemos cogumelos a granel. Ao todo pesquisamos e produzimos cinco tipos de cogumelos para culinária, mas começamos agora a pesquisar um sexto tipo, medicinal. Temos duas estufas em funcionamento, e queremos chegar a ter cinco, de acordo com o nosso projeto inicial - revelou Antônio.
Benevente explica como o cogumelo rosa pode ser preparado:
- Você pode fazer na manteiga, com arroz e alho. É uma delícia e faz muito bem à saúde - garante o fungicultor.

Cogumelos para todos os paladares

Existem mais de duas mil espécies de cogumelos comestíveis, sendo aproximadamente 25 delas conhecidas e utilizadas na alimentação. A espécie mais cultivada no Brasil ainda é o champignon de Paris, mas atualmente outras espécies como o shiitake, o porto belo, o nameko, o shimeji, o hiratake rosa, o hiratake cinza e o cardoncello vêm conquistando espaço no país. O consumo da iguaria é considerado uma alternativa para aumentar a oferta de proteínas às populações nos países em desenvolvimento, onde o índice de desnutrição é alto. Nele ainda estão presentes os principais aminoácidos e um bom nível de vitaminas.



Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/0,48202,Produtores-de-Visconde-de-Maua-fazem-sucesso-com-cogumelo-rosa.html#ixzz1cCrjivmy

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Placas de Visconde de Mauá fazem sucesso no Brasil e fora do país





Em 25/10/2011 às 14:49.

REGIÃO DE VISCONDE DE MAUÁ

De uma varanda simples, na casa do próprio artista, em Visconde de Mauá, saem placas para o nordeste do país e até para a Alemanha. A história do pintor Geraldo Januário, mais conhecido como Geraldinho, vem fazendo sucesso entre turistas que visitam a região. Aos 59 anos, Geraldinho faz placas de madeiras desde 1978 em Visconde de Mauá. Sua especialidade é em alto relevo, geralmente placas coloridas e inusitadas, de acordo com o gosto do cliente.

"Comecei a pintar por encomenda, atendendo pedidos de turistas que visitavam a região,viam as placas, gostavam e queriam levar para seus respectivos estabelecimentos. Pinto madeiras, muros e faixas. O desenho vai de acordo com o que o cliente quer ou a característica do lugar" conta Geraldinho.

O trabalho do pintor já pode ser considerado arte em madeira. Ele é autor do mapa de Visconde de Mauá fixado no shopping da vila, da maioria das placas dos restaurantes e também de lojas bem conhecidas como as da Casa do Papai Noel em Penedo. Geraldinho já confeccionou placas para grandes artistas também, como Gracindo Júnior e Murilo Benício, entre outros que visitam a região de Mauá. Morador do bairro Lote 10, Geraldinho diz que já perdeu as contas de quantos trabalhos já fez.

"Não tenho noção de número de placas, só sei que desde 78 faço todas sozinho. Tento fazer um trabalho diferenciado e as pessoas gostam e encomendam. Só sei fazer isso, não sei quando vou parar" comenta o pintor, que diz não pensar em aposentar tão cedo.

Além das placas coloridas, Geraldo ganhou por duas vezes a exposição de quadros sobre pinhão, em duas edições da Festa do Pinhão realizada anualmentena região.

Cidades - Folha Fluminense .:Jornalismo com Responsabilidade Social :.

Temporada da Truta


Temporada da Truta agita Visconde de Mauá e Penedo


Em 25/10/2011 às 14:40.

REGIÃO DE VISCONDE DE MAUÁ
Conhecida pelas belezas naturais a região de Visconde de Mauá também é referência na gastronomia. Prova desse sucesso é a Festa do Pinhão, realizada sempre no início do ano, e também a Temporada de Trutas, que começou neste mês. Nessa época, vários restaurantes organizam do dia 6 de outubro a 6 de novembro cardápios especiais com o peixe e palestras sobre culinária. Esta é a 9ª Temporada da Truta organizada pela Associação Turística e Comercial da Região de Visconde de Mauá (Mauatur), que pretende em parceria com o Conselho Municipal de Turismo de Itatiaia, propagar a cultura gastronômica da serra.
Segundo ainda a Mauatur, a intenção da temporada é qualificar os chefs e aprimorar as técnicas de manipulação e cortes, preparação, montagem de receitas, além da harmonização com vinhos selecionados.
Realizado nas três vilas - Visconde de Mauá (Resende), Maringá e Maromba (Itatiaia), o evento conta com os chefs Andrew Bushee (formado pela CulinaryInstituteofAmerica) e André Murray (formado pelo Senac de Águas de São Pedro - SP) à frente de um workshop voltado para os responsáveis de cozinhas das pousadas e restaurantes.
De acordo com a Associação organizadora do evento, a Premium Wines oferecerá palestras para esclarecer o trabalho do sommelier e completar as refeições que serão realizadas.Em paralelo às palestras, o restaurante Aprazível (RJ) e o Vino Restaurante (SP) estarão servindo trutas em sintonia com o evento. Ao todo, são 36 restaurantes que participam da temporada este ano, alguns em Penedo e outros na região de Visconde de Mauá.

Cidades - Folha Fluminense .:Jornalismo com Responsabilidade Social :.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Diário do Vale: Explorando a serra

LIVRO E DVD
Explorando a serra

Publicado em 20/10/2011, às 06h10
Última atualização em 20/10/2011, às 06h10


Divulgação
Livro conta com um belo registro fotográfico e também textos e informações sobre os caminhos percorridos
Beleza: Livro conta com um belo registro fotográfico e também textos e informações sobre os caminhos percorridos

Clarissa Coli
A Serra da Mantiqueira como você nunca viu. É o que promete o filme "Caminhos da Mantiqueira", uma produção com detalhes e particularidades da serra que se divide entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Produzido e dirigido por Galileu Garcia Júnior, o documentário será exibido hoje, às 19h30, no Centro Cultural Visconde de Mauá.
A pesquisa que originou o filme também rendeu material para o livro homônimo, que será lançado na mesma ocasião. Tanto o vídeo quanto a edição impressa fazem parte de uma mesma iniciativa, que nasceu pela lente de uma câmera fotográfica.
- Esse projeto começou há quatro anos, quando eu fotografava paisagens na região. Eu ia andando e, a cada dia, chegava mais longe. O que me chamou atenção foi que, eu partia de São Paulo, andava um pouco e estava em Minas, outra hora saía no Rio - lembra Galileu.
O diretor observa que, apesar de estar dividida entre os três estados, a montanha é uma só - assim como suas características e as de seu povo. Aí está o objetivo de se passar essas impressões em um vídeo.
- Procuramos mostrar que a identidade da serra, das pessoas e dos lugares é uma só, independentemente do estado em que está. É o que explica como uma cidade paulista, como Pindamonhangaba, tem mais a ver com Resende do que com Campinas, por exemplo. São as características da serra - analisa.
Foram esses diferentes recortes que deram ao filme o que o diretor define como um "formato mosaico", "Road Movie" - seguindo os caminhos percorridos pela produção, mostrando as estradas, o carro, o passeio. As filmagens foram feitas em julho de 2010, ao longo de 35 dias. A equipe, formada por 12 pessoas, passou por 30 municípios - aproximadamente 60 diferentes locações - entrevistando cem personagens e totalizando, ao fim, cinco mil quilômetros de caminhada pela Serra da Mantiqueira. Após as filmagens, veio o difícil trabalho da edição do filme - o que demandou mais um ano e um mês para ser concluído.
- Captamos 120 horas de material. Foi uma guerra transformar tudo isso em apenas uma hora e vinte minutos de documentário. Para isso, foi preciso muita dedicação e decisão, caso contrário, estaríamos até hoje tentando selecionar as imagens - revela Galileu.
"Caminhos da Mantiqueira" já teve pré-estreia em São Paulo e Campos de Jordão. No próximo mês, será exibido no Cine Odeon, no Rio, onde marca a abertura da 10ª edição do Festival Internacional de Cinema de Montanha. A passagem por Mauá e adjacências faz parte de uma espécie de circuito, cujo objetivo é exibir o filme em todos os municípios visitados durante as filmagens. O documentário já passou por Conservatória, encerrando o 5º CineMúsica, e também nas cidades mineiras de Aiuruoca e Gonçalves. Saindo de Visconde de Mauá - quando também vai passar por Maringá e Mirantão - o filme parte para as paulistas São Francisco Xavier e São Bento do Sapucaí.
- Estamos agendando passagens por outras localidades que fazem parte da serra, como Passa Quatro e Itamonte, e também a Serrinha do Alambari. Para a cidade de São Paulo, estamos negociando a exibição do documentário no circuito comum de cinema e alternativo, e posteriormente, na TV - adianta o diretor.
Histórias incríveis
Como já dito, o livro faz parte do mesmo projeto que deu origem ao documentário. Ele consiste numa coletânea de todo o material fotográfico reunido para a realização do filme. A produtora Mistura Fina se encarregou de trabalhar sobre o vídeo, enquanto a editora Empresa das Artes assumiu o livro - que em poucos dias estará nas maiores livrarias dos estados do Rio e São Paulo.
- São 200 páginas não só de um registro fotográfico, mas também de textos e informações sobre os caminhos percorridos, parques nacionais e estaduais e sobre os povos que vivem na serra - acrescenta Galileu Garcia Jr.
Para o diretor, um dos pontos altos - e curiosos - do filme e do livro é a questão das lendas da serra. Ele conta que, por lá, é comum as pessoas acreditarem em seres como Lobisomem, Mãe de Ouro e Corpo Seco.
- O Lobisomem é o campeão de aparições. São várias as pessoas que juram já ter visto o personagem lendário na serra. O povo fala que eles sumiram, depois da chegada da luz elétrica e outras intervenções do homem - conta.
Galileu espera que a exibição do filme desperte não só a curiosidade das pessoas, mas também a vontade de conhecer e ajudar a manter viva a Serra da Mantiqueira.
- É uma região extremamente importante do nosso país. Uma verdadeira fábrica de água e de ar para as cidades próximas. Espero que as pessoas contribuam com o nosso projeto e com a manutenção dele para que a gente aprenda a preservar a serra - conclui o diretor.
Serviço
O documentário ‘Caminhos da Mantiqueira' será exibido hoje, às 19h30, no Centro Cultural Visconde de Mauá. O livro e o DVD do filme serão vendidos no local. O Centro Cultural fica na Aldeia dos Imigrantes, na Vila de Mauá. Informações pelo telefone: (24) 3387-2137 ou pelo e-mail [mauá.centrocultural@gmail.com]. Amanhã, o filme será exibido às 10h, no Colégio Estadual Antônio Quirino, e sábado, dia 22, às 19h30, na quadra coberta do Mirantão. Informações sobre o projeto [www.caminhosdamantiqueira.com.br] ou ainda pelo perfil "Caminhos da Mantiqueira", no Facebook.



Leia mais: 
Diário do Vale: Explorando a serra

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Parque do Itatiaia tem voluntários e empresa privada


- O Estado de S.Paulo
Estudantes do 2.º ano do ensino médio de uma escola de Barra Mansa (RJ) se divertem ao ver poças de água congeladas no Parque Nacional do Itatiaia. A temperatura no parque mais antigo do País chegou a -1ºC na madrugada, mas o sol brilhava forte e todos os olhares se voltam para sua atração mais famosa: o Pico das Agulhas Negras.
Essa formação rochosa fica na parte alta do parque - até lá chegam apenas 10% dos turistas que passeiam pelo local. O professor de geografia Carlos Nunes faz questão de trazer seus alunos ao Itatiaia para que "visualizem" o que foi dito em sala de aula. "É tão perto que seria um crime não conhecer. E é um passeio que se guarda para a vida toda."
Já os montanhistas que frequentam o Itatiaia estão animados com o fato de ter sido reaberta a travessia mais antiga do parque, a Rebouças-Mauá via Rancho Caído, com cerca de 20 quilômetros. Ela estava fechada desde a década de 1980. O trajeto começa no Abrigo Rebouças, contorna o Pico das Agulhas Negras, passa por cachoeiras até chegar ao Vale das Cruzes, em Visconde de Mauá. A ideia é percorrê-la em dois dias.
Outra trilha bem menor, de cerca de 15 minutos, leva até a cachoeira do Itaporani, na parte baixa do parque. Ela ficou fechada por mais de um ano por causa de um deslizamento de terra e sua reabertura estava prevista para hoje. As melhorias na trilha foram feitas por funcionários terceirizados, contratados graças a uma parceria com a Michelin, que tem uma fábrica na região. O acordo vale por cinco anos.
O chefe do parque, Walter Behr, defende a parceria com a iniciativa privada para realizar melhorias no local. Hoje, estão na ativa no Itatiaia dez analistas ambientais e cinco técnicos administrativos. O parque tem uma área equivalente ao município de Santos, no litoral paulista, e é o sétimo em visitação - recebeu 84 mil turistas no ano passado.
Behr também tenta aproveitar os recursos de compensações ambientais de empresas. "Pretendemos usar R$ 3,2 milhões de compensação da Votorantim para projetos dos 75 anos do parque, como o novo portal de entrada, um restaurante e lanchonete."
Reivindicações. Edson Ferreira Santiago, de 61 anos, é voluntário do parque e presidente do Grupo Excursionista Agulhas Negras. Ele frequenta o local desde 1972 e foi um dos que batalharam pela reabertura da travessia Rebouças-Mauá. Os montanhistas reivindicam agora um camping maior e com melhor estrutura. "A visitação na parte alta só não é maior por causa disso." Santiago também pretende conseguir a permissão para uso de uma travessia nomeada de Trans-PNI, que cruza quase toda a extensão do Itatiaia, e para o Circuito dos Cinco Lagos, com belas vistas panorâmicas. / A.B., ENVIADA ESPECIAL A ITATIAIA 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Truta é a estrela


Truta é a estrela de festival gastronômico

em Visconde de Mauá e Penedo, no Rio


06/10/2011 - 14h17

CAROL ZAPPA

Colaboração para o UOL
  • Truta recheada com Banana e envolta em Crosta de Caju do restaurante Gosto com Gosto
    Truta recheada com Banana e envolta em Crosta de Caju do restaurante Gosto com Gosto

Quer um bom motivo para pegar a estrada e desfrutar dos encantos da tranquila e romântica Serra da Mantiqueira, com suas montanhas e cachoeiras? Pois aí vai: está aberta a Temporada da Truta em Visconde de Mauá e Penedo, no Rio de Janeiro. Em sua nona edição, o festival, que começa nesta quinta-feira (6), é um delicioso pretexto para explorar a gastronomia da região, localizada a 190 km da capital.

Durante um mês, 36 restaurantes e pousadas preparam pratos especiais em que o peixe, típico das águas límpidas e geladas dos riachos de Mauá e adjacências, é a grande estrela. Entre as delícias que esperam os comensais, está o Filé de Truta Salmonada recheada de Banana-da-terra em Crosta de Castanha de Caju (R$ 45), criado por Mônica Rangel, chef do premiado Gosto com Gosto. No Rosmarinus Officinalis, é possível experimentar Truta Grelhada com Creme de Espinafre (R$ 42).Já no restaurante Querência, em Penedo, o peixe é servido grelhado, ao molho de ervas, com arroz e purê de batata baroa (R$ 33). Casas como Truta Rosa e Bistrô das Meninas, em Mauá, e Jardim Secreto e Girassol, em Penedo, também fazem parte do festival.Organizado pela MAUATUR (Associação Turística e Comercial da Região de Visconde de Mauá), o evento conta ainda com um workshop dos chefs Andrew Bushee e André Murray, voltado para responsáveis de cozinhas que querem aprimorar as técnicas de manipulação, cortes, preparação e montagem das receitas, além de harmonização com vinhos selecionados. A importadora e distribuidaora de vinhos Premium Wines oferecerá palestras para esclarecer o trabalho do sommelier e completar as refeições.Para quem ficou com água na boca, mas não pode fazer as malas e se mandar para a serra, o restaurante Aprazível promete dar um gostinho do que vai rolar por lá. Representante carioca do festival, localizado em Santa Teresa e comandado pela chef Ana Castilho, criou um prato que ficará em cartaz no cardápio durante toda a temporada: o Risoto de Truta Salmonada com Espinafre, Queijo Grana Padano e Crouton de Limão Siciliano (R$ 82).
  • Divulgação
    Risoto de Truta do restaurante Aprazível, no Rio

A Temporada da Truta em Visconde de Mauá e Penedo vai até o dia 6 de novembro.

Serviço:

Gosto com Gosto
R. Wenceslau Braz, 148 - Visconde de Mauá - Resende
Tel.: (24) 3387-1382
www.gostocomgosto.com.br

Rosmarinus Officinalis
Estrada Mauá-Maringá, km 4
Tel.: (24) 3387-1550
www.rosmarinus.com.br

Querência
Av. das Mangueiras, 2510, Vila da Gula - Penedo - Itatiaia
Tel.: (24) 3351-3528
www.querenciagaucha.visitepenedo.com

Aprazível
R. Aprazível, 62, Santa Teresa - Rio de Janeiro
Tel.: (21) 2508-9174
www.aprazivel.com.br